Portas giratórias: Boi quer buscar soluções para segurança e se preocupa com retirada do equipamento

Na tarde desta quarta-feira, 29, o vereador recebeu em seu gabinete o diretor do sindicato dos bancários, Ede Queiruja de Melo, para saber o posicionamento dos funcionários dos bancos, em relação à retirada das portas giratórias das agências, que segundo o representante da categoria, seria um retrocesso.
Melo explicou que a colocação do mecanismo, foi uma luta dos bancários há 10 anos. “A retirada das portas seria um retrocesso. Os funcionários se sentem mais seguros com o equipamento, sem contar que os números mostram que, segundo dados da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, de 2000 a 2010, os assaltos a bancos diminuíram 82 %. Estaremos juntos com você para detalhar este projeto”, afirmou o diretor.
Para Melo, a retirada das portas giratórias “é um meio dos Bancos fugirem das indenizações, por constrangimento.” Segundo o diretor, os vigilantes não estão preparados para identificar quem pode ou não ser risco para a segurança. “Não podemos deixar com que isso aconteça. Hoje os clientes se sentem mais seguros tanto com as portas, como com os biombos, Lei da vereadora Juliana Damus (PP)”, destacou.
E completou. “Também tem que ser pensado, que com a retirada do mecanismo, um vigilante também pode ser dispensado, pois nos bancos sempre há um funcionário que fica na porta giratória, auxiliando o cliente ou inibindo os riscos de assalto”, alertou Melo.
Boi fez questão de ressaltar que a Câmara Municipal trabalha em favor da população e está preocupada com a segurança dos clientes em geral. “Temos que lutar por mais segurança, não podemos aceitar que Bancos simplesmente decidam o que fazer. Os vereadores buscam soluções para os problemas, e as agências, não consultam a população se deve ou não tomar a decisão.
Acho que está faltando um pouco mais de consciência e respeito com quem confiou o seu dinheiro ao banco, ou utiliza seus serviços de várias formas”, declarou.
“Vou conversar com o sindicato dos vigilantes para entender as necessidades da classe. Pois, se o que falta é mais treinamento, para diminuir os constrangimentos, que assim seja.
Temos que discutir de quem é a responsabilidade por esse treinamento, e cobrar. O que não podemos aceitar é que a população fique sem segurança, para os bancos diminuírem custos. O trabalho dos bancários já é estressante, pois exige responsabilidade, imagina sem segurança”, completou o presidente.
Para o vereador, a retirada das portas giratórias também agrava a situação dos bancos. “Sem os equipamentos, clientes e funcionários estarão mais vulneráveis em caso de assaltos, podendo até ocorrer riscos maiores, ou até mesmo fatais. O que levaria a indenização pelo Banco” alerta Boi.
Para explicar diretamente para a população o posicionamento do sindicato, Boi convidou Melo a participar da Tribuna Popular  na Sessão Ordinária da próxima terça-feira, 06.