Movimentação contra a retirada de árvores condenadas quase causa tragédia

07/04/2011 15:56

 

 
Logo após a tempestade que ocorreu em Araraquara nesta terça-feira, 05, o presidente do Legislativo, vereador Aluisio Braz – o Boi verificou de perto os estragos no Parque do Jardim Botânico, juntamente com o secretário do Meio Ambiente, Gene Catanozzi. Segundo explicado pelo secretário, foram emitidos laudos no ano passado, pelo gerente de Licenciamento Ambiental, Carlos Giroto, onde ficava clara a necessidade de  retirada de algumas árvores do parque, que já estavam comprometidas. Mas com a movimentação contrária de algumas pessoas, o serviço foi momentaneamente suspenso, mesmo tendo a autorização de órgãos oficiais, como o Ministério Público.



 As árvores que seriam retiradas são da espécie eucalipto, que não precisam da autorização nem do IBAMA e nem da CETESB, plantadas para que sua durabilidade seja de apenas 10 anos, e serem utilizados em postes ou mourão de cercas. No caso dos eucaliptos do Parque Jardim Botânico, foram plantados por um centro de pesquisas, onde foram retirados os piões das raízes, não deixando que a árvores se aprofundassem na terra.
Segundo Gene Catanozzi, os eucaliptos que estavam comprometidos seriam retirados, mas substituídos logos após, dentro do projeto de rearborização da Secretaria do Meio Ambiente. “Já tínhamos a preocupação de que estas árvores poderiam cair a qualquer momento. Mas devido ao clamor de algumas pessoas, até mesmo da parte política, tivemos que interromper o corte, e tentar através da justiça realizar o serviço.
E completou: “A chuva só fez o que já tínhamos previsto, mas a falta de bom senso e a imprudência de algumas pessoas poderiam ter machucado freqüentadores do parque ou até mesmo ocasionado um acidente fatal. Caíram árvores de aproximadamente 50 metros, algumas chegaram a cair fora do parque, acertando carros e a ruas ao redor, e a fiação elétrica”, explicou o secretário.
O gestor de unidade, Alcides do Carmo Alves (Dóquinha) responsável pelo Parque do Botânico, afirmou que sempre que o tempo se mostrava chuvoso, avisava os freqüentadores da possibilidade dos eucaliptos caírem. Como forma de prevenção.
“É muito triste saber que algumas pessoas só se interessam por chamar atenção. A movimentação contrária a retirada das árvores no parque do Botânico, poderia ter causado a morte de algum freqüentador. Não podemos admitir que pessoas desinteressadas realmente no bem estar do ser humano, provoquem riscos, a população”, salientou o presidente Aluisio Braz.
Boi ainda destacou que irá mostrar aos responsáveis pela movimentação contraria a retirada das arvores, que eles estavam errados. “Estas pessoas precisam se conscientizar e ter responsabilidade. A Secretária do Meio Ambiente foi criada para solucionar problemas iguais a estes, e não podemos permitir que pessoas que só querem aparecer atrapalhem os serviços, já que a Pasta trabalha com laudos técnicos”, declarou Boi.
 

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