Equoterapia finaliza mais um ano letivo com confraternização

Os integrantes da equoterapia se reuniram para fazer a confraternização de final de ano, que foi realizado na manhã dessa terça-feira (14) no salão de festas do UDEFA. A confraternização contou com a presença dos vereadores Aluísio Braz (PMDB), Dr. Lapena (sem partido), do prefeito, Marcelo Barbieri (PMDB), da primeira dama e presidente do fundo social de solidariedade, Zi Barbieri, da assessora especial de políticas para pessoas com deficiência, Elisa dos Santos Rodrigues e do presidente da união dos deficientes físicos de Araraquara – UDEFA, César Augusto Ferreira.

Antes da troca de presentes algumas autoridade se pronunciaram dizendo um pouco sobre como é feito o trabalho na equoterapia, qual é a principal dificuldade encontrada por eles, que no caso é a falta de recursos para investir em utensílios e instrumento de trabalho para melhor atender aos pacientes, quais são as dificuldades dos portadores de deficiência, como eles reagem ao tratamento, entre outros.

Atualmente o tratamento atende 10 pacientes, sendo que mais de 100 estão na fila de espera. Segundo a biomédica Ivana Regina Leonardo, coordenadora da equoterapia, é difícil atender a uma maior demanda sem ter os recursos necessários para custear o tratamento. “Nossa principal meta não é só conseguir recursos para melhor equipar nosso Equocenter, mas sim aumentar nosso número de atendimento”, afirmou. As atividades da equoterapia retornam novamente a partir do início do próximo ano.

O tratamento feito na equoterapia é um complemento de apoio para a reabilitação física e mental das pessoas especiais, portadoras de deficiência físicas, mentais e psicológicas. Para a concretização de uma das partes do tratamento, é necessária a utilização de um cavalo, que serve como aparelho de abordagem multidisciplinar e interdisciplinar.

O Centro de Equoterapia do município atua numa  parceria entre prefeitura e UDEFA – União dos Deficientes Físicos de Araraquara, realizando seu atendimento no Parque Ecológico do Trabalhador no Pinheirinho.

As atividades têm total acompanhamento de profissionais especializados como uma fonodiologa, uma fisioterapeuta e a biomédica. O programa teve início na cidade no ano de 1999.