Vereadores elegem Aluisio Braz, o Boi, presidente da Câmara

20/02/2011 20:50

 

Parlamentar em primeiro mandato venceu Elias Chediek Neto, escolhido de seu partido, por 8 votos a 5 Concorrentes ao cargo, Elias Chediek Neto (primeiro plano) e Aluisio Braz, o Boi, durante a sessão em que ocorreu a eleição, ontem (Foto: Daniel Barreto)

Concorrentes ao cargo, Elias Chediek Neto (primeiro plano) e Aluisio Braz, o Boi, durante a sessão em que ocorreu a eleição, ontem

O vereador Aluisio Braz, o Boi (PMDB), foi eleito ontem presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal para os últimos dois anos da atual legislatura - 2011 e 2012. Ele venceu o também peemedebista Elias Chediek Neto por 8 votos a 5 e comporá a Mesa Diretora da Casa com três vereadores eleitos por unanimidade: Juliana Damus (PP) (vice-presidente), Édio Lopes (PT) (1º secretário) e Luis Cláudio Lapena Barreto (sem partido) (2º secretário).

"Venci sem apoio do partido e sem oferecer nada a ninguém, a não ser a pessoa que sou para os que convivem comigo. Não guardo mágoa e não tratarei meu partido nem meu prefeito da forma como fui tratado nesse processo", discursou Boi, após a confirmação da vitória.

Além dos demais componentes da Mesa e do próprio Boi, os demais votos no novo presidente foram de Serginho Gonçalves (PMDB), Paulo Maranata (PR), Carlos Nascimento (PT) e Márcia Lia (PT). Os votos em Chediek foram dele mesmo, do atual presidente, Ronaldo Napeloso (DEM), do líder do Governo no Legislativo, Tenente Santana (PSDB), e dos vereadores Roberval Fraiz (PP) e Raimundo Bezerra (PP), suplentes dos secretários municipais João Farias (Habitação) e José Carlos Porsani (Inclusão e Desenvolvimento Social).

O prefeito Marcelo telefonou ontem para o vereador Boi, logo após a definição da nova Mesa Diretora, para cumprimentá-lo pela eleição à presidência do Legislativo.

Discursos

Em sua fala no plenário, o vereador Elias Chediek Neto criticou a desobiediência de Boi à decisão do partido (leia texto abaixo) e disse que foi "mal compreendido" quando exerceu a oposição nos oito anos de governo do ex-prefeito Edinho Silva (PT) - referindo-se aos argumentos do PT para vetar o voto de sua bancada em seu nome. "Mas fica aqui [o registro do] meu amor pela cidade, apesar de ter sido mal compreendido e ter ficado mágoa das pessoas quando eu procurava colaborar apontando os erros, sempre com lisura", disse Chediek, referindo-se ao veto do PT Municipal ao seu nome e ao voto de toda a bancada petista em Boi.

Chediek cumpre, atualmente, seu terceiro mandato na Câmara e foi o vereador mais votado em 2008, com 3.574 votos - apenas 30 à frente de Aluisio Braz, o Boi (PMDB), o segundo.

Ronaldo Napeloso (DEM) declarou que seu voto em Chediek foi em retribuição aos que Chediek deu a ele nas duas oportunidades em que foi eleito presidente da Câmara. Destacou que sempre foi leal aos seus compromissos, desde que foi líder do ex-prefeito Edinho na Câmara e presidente do Legislativo na gestão petista na Prefeitura. "Estou entregando a Casa enxuta, como prometi. Eu poderia contratar seis assessores, mas tenho apenas três e sempre devolvi recursos à Prefeitura. Estarei ao lado de Boi para o que precisar, mas voto em Chediek por lealdade", avaliou.

Ao ser eleito 1º secretário, Édio Lopes (PT) reiterou seu compromisso por uma "sociedade mais humana". "Estou sentindo a mesma emoção de quando fui eleito", acrescentou.

O 2º secretário eleito, Luis Cláudio Lapena Barreto (sem partido), agradeceu a confiança e disse que aprendeu muito com Napeloso nos dois anos como 1º secretário. "Gostem ou não do Napeloso, o trabalho dele foi de altíssima qualidade na presidência", avaliou.

A futura vice-presidente, Juliana Damus (PP), destacou que foi convidada outras vezes para a função, mas sentiu que esse foi o momento certo de aceitar o cargo. "Fico lisonjeada e espero colaborar, inclusive com a parte administrativa, pois acabei de me formar na área", concluiu a vereadora.

Márcia Lia, líder da bancada petista, comemorou a maneira como foram feitas as discussões no PT durante o processo de eleição da Mesa. "Nosso partido discutiu muito a decisão, de forma extremamente democrática. E vamos conseguir fazer a Câmara mais independente, que dialoga sobre os projetos", concluiu.
 

Fonte: Araraquara.com

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