Boi quer emissão de atestado pelos médicos do Pronto Socorro
09/09/2009 10:09O vereador Aluisio Braz (Boi/ PMDB) usou a tribuna da sessão ordinária nesta terça-feira, 08, para alertar os parlamentares sobre a necessidade de atender a população no sentido de que em caso de necessidade, os médicos do Pronto Socorro do Melhado forneçam o atestado para o paciente evite perder o dia de serviço caso tenha acontecido algum problema que o impeça de trabalhar.
Boi alega ter recebido diversas reclamações da população que se vêem prejudicadas, pois a maioria das empresas da cidade e da região, não aceita a declaração emitida pelos médicos no atendimento, descontando o dia de seus salários.
O vereador também destacou na sessão a confirmação das reclamações e solicitações por parte da população, através de carta encaminhada pela ouvidoria do Pronto Atendimento, solicitada pelo vereador.
Na tribuna, Boi explicou que a intenção é garantir os direitos de quem utiliza a saúde pública. “Muitas vezes o cidadão sofre um acidente ou passa mal e não tem como comprovar para a empresa na qual trabalha o seu problema. Dando exemplo de uma pessoa que ganha aproximadamente R$ 600 reais por mês, sem o atestado ela perderá cerca R$ 20,00, um dia de trabalho. isso pode representar algumas caixas de leite a menos na despesa, temos que pensar em uma solução”, explicou.
“Recebi reclamações também de que o médico encaminha o paciente para o CMS - Centro Municipal de Saúde, mais próximo e quando consegue consulta, o profissional do CMS também não fornece o atestado, argumentando não ter visto o paciente no dia anterior”, declarou.
“No caso de um ferimento grave, até uma doença ou outra eventualidade que impossibilitaria sua volta ao trabalho, penso ser injusto o médico não poder emitir o atestado”, destaca.
Segundo o vereador, através do apoio do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), que também é favorável à emissão de atestados aos pacientes que for diagnosticada a impossibilidade de voltar a trabalhar, a secretária Municipal de Saúde, Regina Barbieri, solicitou parecer ao CRM – Conselho Regional de Medicina sobre a possibilidade da inclusão do serviço sem ferir a legislação.
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